autororia: "Marcos"
Deserto
Postado por G i h . V i s c o n i / ♥ em 9/03/2008 02:50:00 PM 7 COMENTAÍ MEU
(auto biografia) entre parentêses PARTE XV
Barbeiro: Bom! gente sublinhei o significado que melhor se encaixa na minha condição, sábado a caminho do meu trampo cometi tamanha barberagem, pois é, logo eu que me julgo a 'piloto' e depois de tantos anos dirigindo, pela primeira vez causei uma batida. Isso mesmo, talvez seja exagero dizer batida, apenas dei uma encostadinha na traseira do golzinho G3, juro. Saldo da falta de atenção no transito R$ 600,00 do concerto do carro do cara + R$ 500,00 do concerto do meu, agora saber que nessas horas temos amigos a quem podemos contar não tem preço. Para todas as outras existem, financiamentos, crédito pessoal, cartões de crédito, adiantamento de 13º salário entre outras, rsrsrs.
Continuando... (O telefonema)
Quando ele entrou na cela, (com aquela "cara de pau" como quem não sabia o que estava acontecendo) entreguei o telefone na mão dele com cara de poucos amigos é claro, e ele ainda me perguntou:
- O que foi?
- Toma ai atende, é sua esposa.
Ele pegou o telefone da minha mão e perguntou quem estava falando, o volume do auto-falante era tão auto que eu pude ouvir o que ela respondeu:
- Sou eu amor.
- Eu quem? (disse ele sendo irônico)
- Vai me dizer que não reconhece minha voz amor? (por sinal ela tinha uma bela voz)
- Eu já não disse a você para não ficar me ligando? Sou casado, amo minha mulher e tenho um filho com ela. Por quê você ainda insiste? (aiii que cara de pau! Tive vontade de meter um tapa na cara dele).
A ligação caiu, ou ele desligou sei lá, e ela não retornou. Começamos a discutir, e é claro, ele tem uma lábia muito boa, e eu que era uma tonta... cai como um patinho.
Ele me disse que não tinha nada com ela, que já havia dito a ela que era casado mas ela continuava insistindo, então eu perguntei:
- Peraí, mas como ela conseguiu o seu numero? Ele me respondeu que ela era irmã da mulher de um amigo de cela, e que tinha ligado um vez para passar um recado por isso tinha o número.
É claro que eu acreditei, era mais cômodo pra mim acreditar nele, e outra eu não à conhecia.
Então acabei por acreditar nele, fui burra eu sei, e acreditem essa história do telefonema não acabou por aí, ainda tem muito pano pra manga.
indivíduo que barbeia por profissão; fig., indivíduo que não é hábil na sua profissão;
mau condutor de automóveis; curandeiro; vento forte e frio que irrita a pele e que dá a sensação da navalha na cara.
Postado por G i h . V i s c o n i / ♥ em 9/01/2008 08:15:00 AM 3 COMENTAÍ MEU
(auto biografia) entre parentêses PARTE XIV
Postado por G i h . V i s c o n i / ♥ em 8/12/2008 04:13:00 AM 5 COMENTAÍ MEU
(auto biografia) entre parentêses PARTE XIII
Postado por G i h . V i s c o n i / ♥ em 7/28/2008 07:20:00 AM 0 COMENTAÍ MEU
(auto biografia) entre parentêses PARTE XII
continuando...
continua...
* Jumbo é o nome dado pelos presos aos alimentos que as famílias levam em dia de visita.
ps: Mas na minha opinião deveria se chamar Chumbo, pois é pesado pra burro. rsrs
Postado por G i h . V i s c o n i / ♥ em 7/18/2008 01:32:00 PM 5 COMENTAÍ MEU
Eleição... "Da POLUIÇÃO visual para a POLUIÇÃO sonora"
Postado por G i h . V i s c o n i / ♥ em 7/17/2008 11:32:00 AM 8 COMENTAÍ MEU
(auto biografia) entre parentêses PARTE XI
continuando...
Postado por G i h . V i s c o n i / ♥ em 7/17/2008 07:24:00 AM 2 COMENTAÍ MEU
(auto biografia) entre parentêses PARTE X
obs: Queridos amigos desculpem a minha demora para postar um novo capítulo, é que minha vida anda muito corrida ultimamente, mas prometo que não abandonarei isso aqui, farei post's menores por falta de tempo, e também porque são menos cansativos.
Ah! só mais uma coisinha, quero lembrar que posso não estar postando com tanta frequência, mas nunca esqueço dos meus amigos blogueiros... beijinhos da gi
Postado por G i h . V i s c o n i / ♥ em 7/16/2008 11:39:00 AM 4 COMENTAÍ MEU
(auto biografia) entre parentêses PARTE IX
Postado por G i h . V i s c o n i / ♥ em 5/27/2008 01:54:00 PM 5 COMENTAÍ MEU
(auto biografia) entre parentêses PARTE VIII
Com a condenação veio também a transferência para o presídio no interior de Sp, pois não há mais presídios na capital, agora para visita-lo eu teria que viajar mais de oito horas, sem contar a dispesa com passagem de ônibus, alimentação, e hotel. As coisas pioravam a cada dia.
E eu ainda sem um lar, sem emprego, sem perspectiva de vida, com um filho pequeno e um marido preso (meu Deus será que esse é o fundo do poço?).
Comecei a fazer imãs de geladeira pra juntar dinheiro e assim poder comprar a passagem para ir vizita-lo, não pensava no meu filho nem se quer em mim mesma, só conseguia pensar nele, em ter o bendito dinheiro da passagem, ai começa uma nova jornada em minha vida, o ônibus era de excursão (sim as famosas excurções... os famosos ônibus de familiares de presos que tanto já ouvimos falar de assidentes em noticiários na tv), mas eu tinha que me arriscar assim mesmo, pois a passagem do ônibus convencional era o dobro do valor.
Os ônibus partiam de uma praça em frente ao terminal rodoviário da barra funda em Sp, dalí saem ônibus para todas as penitênciárias do interior, (imaginem a confusão, eu ainda não tinha noção do que era aquilo ali, parace mais com um sub-mundo sei lá), eu nunca havia visto nada igual, tanta mulher "malandrona", tanta gíria, tantas sacolas de "jumbo" (é assim que é chamado os alimentos que essas mulheres "inclusive eu" levam para seus companheiros), no começo tudo era muito assustador, pois eu já tinha ouvido falar muito mau dessas "mulheres de preso" e agora eu estava ali no meio delas (ou melhor agora eu era uma delas), eu tinha medo até de olhar pro lado e uma delas não ir com a minha cara, mas com o passar do tempo eu fui aprendendo a conviver com isso, e também fui conhecendo um lado que eu não imaginava que existia, o lado companheiro e amigo que muitas dessas mulheres tem, é uma união em meio ao sofrimento, muitas ali já estavam nessa vida a mais de 10 anos, ou por diversas vezes. É claro que tinha também pessoas muito ruins nesse meio, e é dessas pessoas que vem a tal mau-fama. Como eu era marinheira de primeira viajem, estava totalmente perdida e como eu já disse que há uma certa união entre elas, já logo uma apareceu para me dar alguns toques, perguntou se era a minha primeira vez e eu respondi quem sim, então ela me disse: - Tome muito cuidado com as suas coisas tanto no ônibus quanto no hotel, pois tem certas mulheres aqui que carregam drogas e se acontece de a polícia nos parar elas costumam jogar os seus "B.O." nas coisas dos outros. E eu que já estava com medo depois disso fiquei em "choque", o ônibus saiu de Sp era mais ou menos umas 11 horas da noite na sexta-feira, e eu fui a viajem inteira acordada morrendo de medo que algo acontecesse, no meio da estrada houve uma "blits" logo na minha primeira viajem, (os ônibus de mulher de preso já é visado pela polícia que sempre armam essas famosas blits a procura de contravenções "drogas, armas... etc") nunca pensei que fosse tão humilhante assim, os policiais nos tratam como se fossemos todas criminosas, policiais femininas que mais parecem "sapatonas" revistam uma por uma de nós, enquanto policiais reviram todas as nossas coisas e jogam tudo no asfalto, desde os alimentos até nossas calsinhas, (é tanta humilhação que nem dá para descrever tudo, essas blits costumam atrazar a viajem em duas horas ou mais, isso quando não acham nada, porque se alguma dessas mulheres "dispensão" droga dentro do ônibus ai ninguém é liberado pra seguir viajem em quanto não aparecer um culpado). Tive muito medo de alguém jogar algo em minhas coisas ou em meu banco, mas graças a Deus nada de pior aconteceu e seguimos viajem normalmente.
Quando chegamos lá na porta da penitênciária eu peguei a senha de n° trezentos e lá vai cacetada, nem me lembro ao certo, só lembro que eu entrei na visita já era mais de 2 horas da tarde, sendo que a visita começa as 8:00 da manhã, apesar da canseira o ambiênte lá era mais agradável "se é que pode se chamar de agradável" do que o do centro de detenção provisória na capital, pois os agentes penitenciarios do interior eram mais educados "humanos" e não nos tratavam como um lixo.
Quando eu finalmente o encontrei no pavilhão comecei a chorar sem parar, entramos para o "barraco" como são chamadas as celas, e mal pude matar a saudade já era hora de sair, mas estava feliz por saber que no outro dia iria vê-lo novamente, pois no interior as visitas eram aos sábados e domingos, então fui para o hotel e lá comenheci outras mulheres, essas que tinnham entrado muito primeiro que eu na visita pois tinham senhas baixas (e eu é claro queria uma senha baixa também e faria o que fosse preciso para consegui-la), então elas me disseram que dormião na fila da penitênciária e me chamaram pra ir também (naquela época eu não media sacrificios para estar ao lado dele, então lá foi eu durmir ao relento), e funcionou, realmente fui uma das primeiras da fila, entrei na visita era umas 8:30 mais ou menos e dessa vez pude aproveitar bem melhor, mas quando chegou a hora de ir embora bateu aquela tristeza de não poder leva-lo comigo, de não saber quando eu iria vê-lo novamente, sai da penitenciaria aos prantos, embarquei no ônibus rumo a minha dura realidade.
Postado por G i h . V i s c o n i / ♥ em 5/23/2008 05:14:00 AM 3 COMENTAÍ MEU
(auto biografia) entre parentêses PARTE VII
Ainda estava de dieta pelo nascimento de meu filho quando recebi a noticia que eu mais temia em minha vida "veio a condenação". Eu não esperava por aquilo, tinha fé que Deus iria traze-lo de volta para casa e meu bebê não iria crescer sem um pai. Meu mundo desabou naquele instante que recebi aquela maldita ligação (cinco anos e sete meses de prisão em regime fechado), toda a minha fé e esperança foi pelo ralo em segundos.
Entrei em depressão profunda, não tinha mais vontade de viver, já não orava mais e nem muito menos acendia velas, tive que entregar minha casa, pois era alugada e não teria como bancar aluguel, casa, filho sozinha por anos e ainda por cima sem emprego.
De inicio fui morar na casa do meu sogro, (no começo sempre são rosas! mas é só passar uns dias para a realidade vir atona), ele e a mulher dele trabalhavam e saiam bem cedo de casa, eu por minha vez já que estava em casa cuidava dos afazeres domésticos "normal". Mas com o passar dos dias nada que eu fazia era o sulficiente (hoje eu sei que o meu maior erro foi não procurar algo para o meu próprio sustento "trabalho", para minha indepêndencia... reconheço que eu era um pêso na vida de todo mundo, mas naquela época eu não tinha força para dar a volta por cima), começaram ai as brigas e cobranças da parte da mulher do meu sogro. Cheguei a ir até a casa do meu pai chorando com meu filho nos braços implorando para que ele me ajudasse pois estava passando humilhações na casa dos outros (naquela época meu pai tinha uma casa que estava vazia e eu poderia me arranjar por lá), mas mesmo com as minhas lágrimas meu pai foi curto e grosso comigo "Não posso fazer nada, essa foi a vida que você escolheu" disse meu pai, e eu sai derramando lágrimas pelo asfalto e muito magoada com a atitude dele (mas hoje eu entendo ele, sei que eu o decepcionei demais, sei que ao negar a casa ele queria me dar uma lição, de uma certa maneira queria que eu acordasse para a realidade), não conseguia enxergar essa realidade, sentia muita pena de mim mesma (me achava a coitadinha), esse foi o meu pior erro, e mais uma vez iria aprender com o sofrimento.
Postado por G i h . V i s c o n i / ♥ em 5/14/2008 05:07:00 AM 5 COMENTAÍ MEU
(auto biografia) entre parentêses PARTE VI
Postado por G i h . V i s c o n i / ♥ em 5/07/2008 08:01:00 AM 3 COMENTAÍ MEU
(auto biografia) entre parentêses PARTE V
Continuando...
(meu Deus do céu, isso é o cúmulo do absurdo... mas fazer o que né, era isso ou nada)
Postado por G i h . V i s c o n i / ♥ em 4/15/2008 05:41:00 AM 8 COMENTAÍ MEU
(auto-biografia) entre parênteses PARTE IV
... continuando
Postado por G i h . V i s c o n i / ♥ em 3/25/2008 04:23:00 AM 7 COMENTAÍ MEU
Olá, galeraa passei rapidinho só pra dexa uma ótima páscoa a todos meus amigos blogeiros!!
ah! semana que vez eu posto a próxima parte da (auto-biografia) entre parênteses..
beijos ~*
Postado por G i h . V i s c o n i / ♥ em 3/20/2008 02:53:00 PM 0 COMENTAÍ MEU
(auto-biografia) entre parênteses PARTE III
24 de dezembro de 1999, é véspera de natal, senti uma enorme dor em meu peito por estar longe de minha família, deu meia noite e eu liguei pra meu pai, para lhe desejar um feliz natal, e logo em seguida liguei na casa de minha mãe (pois meus pais são separados), quem atendeu foi minha irmã, comecei a conversar com ela, dizer que estava com saudades e tal... dai ouvi minha mãe gritar ao fundo: "fala pra essa infeliz não ligar mais aqui em casa, e que eu num quero vê-la nem pintada de ouro". Fiquei triste por ouvir aquilo de minha mãe, mas eu a compriendi, pois eu havia a decepcionado muito, hoje sei que ela só queria o meu bem e que não concordava com o rumo que eu estava dando pra minha vida.
Nesse meio tempo em que ficamos por lá, a mãe dele tratou de se mudar para outro estado, se estabilizou para que pudessemos viver em paz, longe de SP (já que pra lá ele não poderia voltar por estar jurado de morte). Dai então saimos do Ceará rumo ao Paraná, mas como não tinha ônibus direto, passariamos em SP primeiro, pra depois seguir para o PR.
Quando chegamos em SP, fomos direto pra casa de meu pai, nossa só de lembrar do reencontro com meu pai já tenho vontade de chorar... (eu o abracei tão forte, e me derramei em lágrimas, pois tinha sentido tanta falta dele... e pela primeira vez em quinze anos de vida eu disse ao meu pai: "EU TE AMO PAI").
Ficamos em SP apenas dois dias, escondidos como se fossemos fugitivos da lei. Tive vontade de ver minha mãe, mas não tive coragem de procura-la. E ela só ficou sabendo que eu estava em SP porque minha irmã contou a ela, e me surpriendeu com uma ligação dizendo: "Filha vem aqui em casa, a mãe está com saudades de você" (eu nem coseguia acredita que aquela era a mesma mãe que à um mês atráz havia dito que não queria me ver nem pintada de ouro). Fui até a casa dela, e fizemos as pazes... aquilo foi um tremendo alívio pra mim.
As horas passaram de pressa e logo chegou mais um momento de depedida em rodoviária. Embarcamos rumo ao Paraná.
Postado por G i h . V i s c o n i / ♥ em 3/18/2008 10:19:00 AM 4 COMENTAÍ MEU
(auto-biografia) entre parênteses PARTE II
...continuação do post anterior
Postado por G i h . V i s c o n i / ♥ em 3/14/2008 10:08:00 AM 7 COMENTAÍ MEU
(auto-biografia) entre parênteses PARTE I
"Sempre fui uma romântica desvairada, daquelas deslumbradas que deixa o coração tomar conta da razão e sai por ai cometendo loucuras desmedidas por um grande amor"
BOM dizendo assim até parece que já tive vários amores né? rsrs.. mas a história não é bem assim. Na verdade mesmo só tive um GRANDE AMOR, um primeiro e único GRANDE AMOR e que foi o sulficiente para fazer um GRANDE ESTRAGO!!
Bem.. tudo começou no fim de 1998 (nossasenhoraaa.. século passado)... Tinha apenas quinze anos quando eu o conheci. No primeiro momento eu o odiava (acredite não foi amor a primeira vista, nem a segunda tbm). Eu o achava muito mala, ele adorava fikar na porta do colégio onde eu estudava, todos os dias ele estava por lá, fazendo bagunça de moto (empinando e se amostrando pras maria gasolina) "aiii como eu não o suportava".
Já eu naquela época fazia o estilo filhinha de papai (timida e idiota, pensava que tinha o rei na barriga). Era popular só porque tinha uma scooter (naquela época era só pra quem podia sakas?) e a usava pra ir ao colégio todos os dias, tinha poucos amigos, não porque era metida.. mas sim por ser timida d+ pra fazer amizades.
Ele começou a se aproximar de mim, mas e fugia dele como o diabo da cruz, pois eu não suportava o seu jeito de playboy barato, ele fazia o maior susseço na porta do colégio (com as favelada né.. mas comigo não bem!!) Mas como dizem aqueles ditados populares q o amor e o ódio caminham "ladoalado" já dá até pra imaginar o que aconteceu não é mesmo?
Ele tanto insistiu que eu resolvi lhe dar a tal chance.
Carakas.. bastou apenas uma semana pra eu estar completamente apaixonada por ele, e foi ai q o estrago começou. Já não conseguia imaginar minha vida sem ele, cada minuto parecia uma eternidade quando ele não estava ao meu lado (aff toda aquela babaquice de começo de namoro), nos encontravamos todos os dias e a vida da tal filhinha de papai "timida" que era tão certinha "xata" começou a mudar de rumo, já não estudava mais direito, só conseguia pensar nele solto na porta do colégio (se amostrando pras maria gasolina.. aff.. e olha que ele nem era bonito, mas elas caia matando em cima, e ele que num era nada bobo amava mais que lazzanha), foi ai que eu comecei a cabular as aulas... Já ele estava bem longe de ser o genro que meu pai pediu a Deus, e meu pai fazia questão de deixar isso bem claro.
E a cada dia aquela paixão avaçaladora tomava meu coração e a minha vida que era um tanto certinha e xata tomara um novo rumo. Agora já tinha muitos amigos embora ainda fosse um tanto timida. Saiamos muito, praticamente a semana toda e eu já não tinha mais tempo pra frequentar as aulas, tivemos inumeros momentos inesqueciveis juntos.
Mas o desejo de estar sempre ao seu lado me fez cometer o pior dos erros, deixei de viver a minha propria vida pra viver a dele. Vivia em função única e exclusivamente dele e o pior... não tinha reciprocidade.
Dai veio a tal da insegurança, e aquela garota que era tão cheia de si mesma, que se achava a tal, já não existia mais, ela deu lugar a outra bem inferior, um tanto destrambelhada e ciumenta, e sem vida própria se tornou uma ''pedra no sapato" dai já viu né... quem fika no pé dos outros acaba sendo pisada.
Saia da colégio e ele já não me esperava mais como antes, eu é que ficava plantada o esperando com a pulga atráz da orelha tentando imaginar por onde ele andava, e muitas vezes sai a sua procura, e descobri que o ditado "quem procura acha" realmente faz muito sentido... MEUDEUSDUCÉU foi ai que veio a primeira decepção.
continua...
Postado por G i h . V i s c o n i / ♥ em 3/13/2008 02:07:00 PM 3 COMENTAÍ MEU
"As razões que o amor desconhece"
caso contrário os honestos, simpáticos e não fumantes
teriam uma fila de pretendentes batendo à porta.
O amor não é chegado em fazer contas, não obedece à
razão. O verdadeiro amor acontece por empatia, por magnetismo, por
conjunção estrelar.Ninguém ama outra pessoa porque ela é educada, veste-se bem e é fã do Caetano. Isso são só referenciais. Ama-se pelocheiro, pelo mistério, pela paz que o outro lhe dá, ou pelo tormento
que provoca. Ama-se pelo tom de voz, pela maneira que os olhos piscam,
pela fragilidade que se revela quando menos se espera. Você ama aquela
petulante.Você escreveu dúzias de cartas que ela não respondeu, você deu flores
que ela deixou a seco. Você gosta de rock e ela de chorinho, você
gosta de praia e ela tem alergia a sol, você abomina o Natal e ela
detesta o Ano Novo, nem no ódio vocês combinam. Então? Então que ela
tem um jeito de sorrir que o deixa mobilizado, o beijo dela é mais
viciante do que LSD, você adora brigar com ela e ela adora implicarcom você.Isso tem nome. Você ama aquele cafajeste. Ele diz que vai e não liga,
ele veste o primeiro trapo que encontra no armário. Ele não emplaca
uma semana nos empregos, está sempre duro, e é meio galinha. Ele não
tem a menor vocação para príncipe encantado e ainda assim você não
consegue despachá-lo. Quando a mão dele toca na sua nuca, você derrete
feito manteiga. Ele toca gaita na boca, adora animais e escreve
poemas.Por que você ama este cara? Não pergunte pra mim! Você é
inteligente, lê livros, revistas, jornais. Gosta dos filmes dos irmãos
Coen e do Robert Altman, mas sabe que uma boa comédia romântica também
tem seu valor. É bonita. Seu cabelo nasceu para ser sacudido num
comercial de xampu e seu corpo tem todas as curvas no lugar.É
Independente, tem emprego fixo, bom saldo no banco. Gosta de viajar,
de música, tem loucura por computador e seu fettucine ao pesto é
imbatível. Você tem bom humor, não pega no pé de ninguém e adora sexo.
Com um currículo desse, criatura, por que está sem um amor?
Ah, o amor, essa raposa. Quem dera o amor não fosse um sentimento, mas
uma equação matemática: eu linda + você inteligente = dois
apaixonados. Não funciona assim.Amar não requer conhecimento prévio
nem consulta ao SPC. Ama-se justamente pelo que o Amor tem de
indefinível.Honestos existem aos milhares, generosos têm às pencas,
bons motoristas e bons pais de família, tá assim, ó!Mas ninguém consegue ser do jeito que o amor da sua vida é!
Postado por G i h . V i s c o n i / ♥ em 3/13/2008 12:57:00 PM 1 COMENTAÍ MEU