(auto biografia) entre parentêses PARTE XI

continuando...


Chegando de volta a SP, tive que resgatar meus móveis (pois estavam espalhados, ou melhor, amontoados à quase um ano nas casas de parentes... mãe, tia, sogro... e ai vai). Bom depois de juntar todos os "cacarecos" é hora de organizar a bagunça (armário na parede, panelas no armário, tralhas no guarda-roupas, tapetes no chão... enfim muita coisa pra arrumar). Meu armário coitado, ficou tanto tempo no chão que não queria mais saber de parede não (MeuDeusdocéu... ele estava tão "empenado"que tive que calçar a parede).
Umas três horas depois... (ufa acabei) Nossa foi tão bom ver minhas coisas arrumadas novamente, poder apertar o botão de acendimento automático do meu fogão e esquecer de vez aquele fogão pré-histórico com asas laterais e a velha caixinha de fósforos. Ah! e o meu microondas então... nossa que saudade que eu tava dele, é a parte de cozinha que eu mais uso, rsrs.
Mas não pense que tudo foram flores dai pra frente, pois não foi bem assim. Minha irmã (sim! a mesma que disse que ninguém iria obriga-la a morar comigo), já estava morando nessa mesma casa, conclusão: acabamos morando juntas do mesmo jeito.
As brigas eram constantes entre eu e ela, motivos banais já eram o suficiente para um terremoto, e ela sempre se achava no direito só porque já morava lá antes de mim, sempre que discutíamos ela gritava "os incomodados que se mudem" ou "eu já morava aqui antes de você".
Eu ainda continuava sem trabalho, (não sei como eu consegui vegetar por tanto tempo) consegui vaga para o meu filho em uma creche (a melhor do bairro), acordava as 6:30 para leva-lo para a creche, e depois ao em vez de aproveitar a oportunidade e sair em busca de um emprego, conquistar minha independência, NÃO... eu voltava pra casa e dormia até o meio dia, ainda por cima como se não bastasse, ainda ia procurar por almoço na casa de meu pai. Sei que é o cúmulo isso, quando me recordo dessa época tenho raiva de mim mesma, raiva de ter desperdiçado tanto tempo em minha vida vegetando, sendo como "uma pedra no sapato" de meu pai, e sempre me achando a coitadinha, vê se pode isso?
Nada me fazia abrir os olhos para a vida, vivia pensando no pai do meu filho, torcendo para que o fim de semana chegasse logo para eu ir visita-lo na prisão. Parecia até que era eu é que estava presa, mas só eu é que não enxergava isso.


continua...

2 Comments:

Anônimo said...

lndoo sua historiaa eeu fico melhor sabiaa?
triistee maas reaal;

http://imensidadx3.blogspot.com

Anônimo said...

Oie minha best
Vim aqui pra le o q vc tanto rabisca nesse blog e fiquei de boca aberta agora, meu escreve um livro flor, pois conteudo vc tem que dá e sobra que eu sei

Gi vc é uma guerreira, e inspiração pra mim, vc sabe que sou sua fã nº1 né.
E que sua amizade é indispensavel na minha vida

Te amoo pra sempre

bjos